Ingressos para a celebração no Brasil pela Canonização de Irmã Dulce serão distribuídos a partir de 1° de outubro

Estarão disponíveis a partir do dia 1º de outubro os ingressos para a primeira celebração no Brasil pela Canonização de Irmã Dulce. O evento será realizado em Salvador, na Arena Fonte Nova, no dia 20 de outubro, com abertura dos portões ao meio dia. A programação festiva, que contará com apresentações musicais e espetáculo teatral, terá início às 15h. Já a celebração religiosa, presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, está programada para começar às 17h. Os ingressos serão gratuitos e distribuídos através das paróquias da Arquidiocese de Salvador, como enfatiza padre Valter Ruy Cordeiro, da Comissão Arquidiocesana para a Celebração Pós-Canonização da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres: “Cada paróquia se encarregará de administrar a distribuição dos ingressos junto a seus fiéis”. Para o público de outras cidades e estados brasileiros, a distribuição será feita junto à Secretaria da Canonização das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), e os interessados deverão enviar suas solicitações para o e-mail: [email protected], sendo que a retirada será no Santuário de Irmã Dulce até o dia 19 de outubro e na Arena Fonte Nova no próprio dia 20 de outubro.

O evento terá uma agenda cultural e religiosa para celebrar a canonização da freira baiana em solo brasileiro e em sua terra natal. Entre as atrações, destaque para a participação dos cantores e Embaixadores de Irmã Dulce, Margareth Menezes, Waldonys, Saulo, Tuca Fernandes e padre Antônio Maria durante a encenação do espetáculo “Império de Amor”. A peça vai levar ao palco 650 atores, sendo 550 crianças e adolescentes do Centro Educacional Santo Antônio (CESA) – núcleo de educação da OSID, além de idosos da instituição. Juntos eles vão contar a história do Anjo Bom da Bahia com números de teatro, dança e música. A celebração no Brasil ocorrerá sete dias após a cerimônia oficial de Canonização, agendada para 13 de outubro, às 10h, no Vaticano.

Solidariedade – Remetendo ao Amar e Servir de Irmã Dulce, os ingressos para a celebração do dia 20 de outubro trarão ainda um nobre convite à solidariedade. É que no verso do cartão de entrada o público irá encontrar os dados bancários para quem quiser contribuir com a campanha de reforma e modernização da Unidade de Oftalmologia da OSID – Banco Bradesco (237) / Agência: 2864-9 (Bradesco Empresas) / Conta Corrente: 11.136-8 / Razão Social: Associação Obras Sociais Irmã Dulce / CNPJ: 15.178.551/0001-17. O recurso arrecadado será direcionado tanto à reforma do espaço físico, que passará a ocupar uma área de 400 metros quadrados, quanto à aquisição de mobiliário. De acordo com Lucrécia Savernini, gestora de Saúde da instituição, são atendidos atualmente nessa unidade cerca de 1.600 pacientes por mês. “Com a requalificação, sua capacidade de atendimento ambulatorial e em pequenos procedimentos será ampliada em 20%, ajudando a reduzir a fila de espera. Aqui nas Obras, fazemos pequenos milagres todos os dias para atender nossos pacientes. Então, esperamos que outras pessoas abracem a causa para que estes milagres possam continuar a acontecer”. Em caso de dúvidas sobre como participar da campanha, basta ligar para a Central de Relacionamento com o Doador: (71) 3316-8899.

O milagre de Dulce – O Papa Francisco promulgou, no dia 13 de maio deste ano, o decreto que reconheceu o segundo milagre atribuído à intercessão de Irmã Dulce, cumprindo-se assim a última etapa do processo de Canonização da beata baiana. A freira, conhecida como o Anjo Bom da Bahia, se tornará a primeira santa de nosso tempo nascida no Brasil e sua canonização será a terceira mais rápida da história (27 anos após seu falecimento), atrás apenas do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte) e de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após seu falecimento). O agraciado com o milagre é José Maurício Moreira, 50, natural de Salvador, que em virtude de um glaucoma muito sério, descoberto tardiamente e já em estado avançado, ficou totalmente cego de ambos os olhos por 14 anos. Em 2014, já morando em Recife, Maurício teve uma conjuntivite muito grave e, sofrendo com fortes dores, pegou a imagem de Irmã Dulce que pertencera a sua mãe, a colocou sobre os olhos e, com muita fé, fez uma oração pedindo a intercessão da religiosa para que aliviasse as dores. “Ao acordar, comecei a ver a minha mão. Entendi que Irmã Dulce tinha operado um milagre. Ela me deu muito mais do que eu pedi: eu voltei a enxergar”, relata Maurício.