Missa marcará o encerramento do Ano Nacional do Laicato na Arquidiocese de Salvador

Após um ano de intensas atividades sobre e para os leigos e leigas, a Arquidiocese de Salvador celebra o encerramento do Ano Nacional do Laicato, no dia 24 de novembro. A concentração terá início às 15h e a Missa será celebrada às 16h, na Catedral Basílica do Salvador (Terreiro de Jesus) e será presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger.

Para esta Celebração Eucarística, a Arquidiocese pede às paróquias que motivem a participação dos leigos e das leigas que tanto colaboram com o anúncio do Reino de Deus. É importante ressaltar, ainda, que cada forania deverá enviar um representante com o ícone da Sagrada Família, que visitou as famílias durante o Ano do Laicato. Os ícones serão acolhidos pela assembleia e retornarão para as respectivas foranias. Os nomes das pessoas que carregarão os ícones devem ser informados à Secretaria de Pastoral através do e-mail [email protected] ou pelos telefones (71) 4009-6605 / 6636.

As pastorais, movimentos, associações e outros organismos devem levar sinais que identifiquem a sua atuação pastoral na Arquidiocese: bandeiras, estandarte, cartazes, faixas ou banners para participar na procissão de entrada.

Ano Nacional do Laicato

Padre Ricardo Henrique, coordenador de Pastoral e da Comissão Arquidiocesana para o Ano Nacional do Laicato

O Ano Nacional do Laicato teve como objetivo estimular o protagonismo dos cristãos leigos, bem como aprofundar a identidade, a vocação, a espiritualidade e a missão de quem colabora para o anúncio do Evangelho. Para falar sobre as ações desenvolvidas na Arquidiocese de Salvador ao longo deste período, a equipe da Revista PRIMAZ entrevistou o coordenador arquidiocesano de Pastoral e coordenador da Comissão Arquidiocesana para o Ano Nacional do Laicato, padre Ricardo Henrique Oliveira de Santana, e nós reproduzimos a entrevista aqui. Confira:

Revista PRIMAZ – O Ano Nacional do Laicato foi um marco na Igreja no Brasil. Em nossa Arquidiocese, de que forma este tempo tão importante foi organizado e desenvolvido junto às paróquias e comunidades?

Padre Ricardo Henrique – A programação do Ano Nacional do Laicato na Arquidiocese de Salvador foi pensada em três caminhos: a formação na linha espiritual, que é um acompanhamento espiritual; a formação em nível pastoral; e a realização de atividades que culminassem sempre com o envolvimento dos leigos, tanto os que fazem parte da Comissão Arquidiocesana para o Ano Nacional do Laicato, quanto os que estão nas paróquias.

Inicialmente, nós divulgamos na reunião do Clero no mês de dezembro, que foi a última do ano de 2017, e só então começamos as nossas atividades. Realmente, estas atividades para a Arquidiocese têm sido muito importantes, por que nós estamos vendo que, paralelo ao Ano do Laicato, muitas comunidades e foranias promoveram formações, ajudando os leigos a descobrirem o seu caminho, o seu envolvimento com a Igreja; também vimos nascer motivações para formações. Particularmente, para mim o trabalho do leigo é muito enriquecedor. Eu tenho aprendido muito com eles.

Revista PRIMAZ – De que forma os cristãos leigos podem estar cada vez mais envolvidos com o trabalho pastoral?

Padre Ricardo Henrique – A primeira coisa que a gente acredita é que as foranias precisam organizar e continuar as reuniões com os leigos, pois é importante fortalecer o espaço deles nas decisões. Consequentemente, também a paróquia deve promover isso, um espaço de discussões, e, claro, envolver o Conselho Paroquial, que é onde estão as lideranças das comunidades. Quanto mais a gente envolve o leigo no trabalho pastoral, mais ele abraça e desenvolve o que lhe foi confiado.

Revista PRIMAZ – Quais são os frutos que a nossa Arquidiocese colheu durante este Ano Nacional do Laicato?   

Padre Ricardo Henrique – Nós percebemos que os padres estão sentindo que os leigos querem sempre colaborar, não só nas paróquias, mas também onde eles estão, como no trabalho, por exemplo. A dinâmica do Ano do Laicato é esta: cristãos leigos e leigas inseridos no mundo, não apenas na Igreja, mas onde eles estiverem exercendo as mais variadas funções. É aí que vamos colhendo os frutos: leigos e leigas que se destacaram como profissionais da área de saúde, como professoras, como donas de casa, como engenheiros, como mecânicos… enfim, cada um colocando o seu dom à disposição, sempre pensando: ‘amo a minha Igreja e vou fazer o meu trabalho de acordo com aquilo que pede a minha missão’.

Revista PRIMAZ – Agora que o Ano Nacional do Laicato está chagando ao fim, qual a mensagem que o senhor gostaria de deixar para os leigos da nossa Arquidiocese que vivenciaram esse Ano do Laicato com tanto empenho?

Padre Ricardo Henrique – Eu quero agradecer a Deus pelos homens e mulheres dedicados ao Reino, pessoas que abrem o coração para o serviço. De certo modo, o Ano do Laicato ajudou os leigos e as leigas a perceberem que o poder e a disputa de cargo não são um caminho na comunidade. O caminho é a identidade com Cristo, e nessa identidade deve-se colocar à serviço a sua vocação sendo “sal da terra e luz do mundo”.