Breve História

Capelão: Cônego Juraci Gomes de Oliveira, vigário-geral da Arquidiocese de São Salvador da Bahia

Endereço: Avenida Leovigildo Filgueiras, 270, Garcia – Salvador/Bahia

Funcionamento da secretaria: de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h

Localizada no complexo da Cúria Metropolitana de Salvador, a história da Igreja Sagrada Família teve início em 1895, quando o terreno foi doado pelo Conde Pereira Marinho às Irmãs do Bom Pastor, com o objetivo de que fosse construída uma escola. Porém, esta congregação residiu por pouco tempo no local, chegando logo em seguida as Irmãs de Santa Dorotéia. Estas religiosas passaram a pedir doações das famílias que moravam no bairro (Garcia), para que fosse possível a construção de uma capela.

Entre os elementos que chamam a atenção dos fiéis que adentram o templo estão os vitrais, da autoria de Charles Lorin, pintor e fabricante de vidro francês, que utilizava técnicas já superadas.

Sempre com as portas abertas, esta Igreja já funcionou como Capela do Asilo Conde Pereira Marinho, de um orfanato e, posteriormente, do Colégio das Irmãs Dorotéias. É importante destacar que o templo também foi a Capela do Seminário Central da Bahia, quando este funcionou onde atualmente é o prédio administrativo da Cúria.

O estilo Neogótico, que predomina na Igreja Sagrada Família, é uma ordem artística originada em meados do século XVIII, que buscou reviver o último grande estilo artístico da Idade Média, o Gótico. Entre os séculos XII e XV, o estilo Gótico exaltou a religiosidade, aproximando os homens do céu a partir da verticalidade, dando a sensação de que havia diminuído a distância entre os homens e Deus. A grandiosidade dos templos com este estilo mostra a influência dos arcebispos e o poder de uma sociedade que financiaria a construção destas obras de arte arquitetônicas.