No dia do Perdão de Assis, fiéis podem receber a Indulgência Plenária

No dia 2 de agosto, a Igreja celebra a Solenidade do Perdão de Assis, com Indulgência Plenária para quem visitar uma Igreja franciscana, receber o Sacramento da Confissão e rezar pelas intenções do Santo Padre, Papa Francisco. Confira as programações das três paróquias dedicadas a São Francisco na Arquidiocese de São Salvador da Bahia:

Paróquia São Francisco de Assis (Boca do Rio)

01/08 – Adoração ao Santíssimo Sacramento às 18h; Santa Missa às 19h.

02/08 – Adoração ao Santíssimo Sacramento iniciando às 6h30 e seguindo até às 19h, quando será celebrada a Santa Missa sob a presidência do bispo auxiliar, Dom Marco Eugênio Galrão. Haverá confissões durante todo o período da adoração.

 

Paróquia São Francisco de Assis (Saramandaia)

02/08 – adoração ao Santíssimo Sacramento iniciando às 9h e seguindo durante todo o dia; Confissões das 9h às 12h e das 15h às 17h; Vésperas às 18h30; Santa Missa às 19h.

 

Paróquia São Francisco de Assis (Alto de Coutos)

02/08 – Santa Missa às 7h; Confissões das 15h às 17h.

 

Indulgência Plenária

No dia do “Perdão de Assis” pode-se obter a Indulgência Plenária. A doutrina e a prática das indulgências na Igreja estão estreitamente ligadas aos efeitos do sacramento da Penitência. «A indulgência é a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições, pela ação da Igreja, a qual, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos». «A indulgência é parcial ou plenária, consoante liberta parcialmente ou na totalidade da pena temporal devida ao pecado». «O fiel pode lucrar para si mesmo as indulgências […], ou aplicá-las aos defuntos».

A indulgência obtém-se mediante a Igreja que, em virtude do poder de ligar e desligar que lhe foi concedido por Jesus Cristo, intervém a favor dum cristão e lhe abre o tesouro dos méritos de Cristo e dos santos, para obter do Pai das misericórdias o perdão das penas temporais devidas pelos seus pecados. É assim que a Igreja não quer somente vir em ajuda deste cristão, mas também incitá-lo a obras de piedade, penitência e caridade».

Uma vez que os fiéis defuntos, em vias de purificação, também são membros da mesma comunhão dos santos, nós podemos ajudá-los, entre outros modos, obtendo para eles indulgências, de modo que sejam libertos das penas temporais devidas pelos seus pecados. (fonte: Catecismo da Igreja Católica)

Sobre o dia do “Perdão de Assis”

Segundo o testemunho de Bartolomeu de Pisa, a origem da Indulgência da Porciúncula se deu assim:

Uma noite, do ano do Senhor de 1216, Francisco estava compenetrado na oração e na contemplação na igrejinha da Porciúncula, perto de Assis, quando, repentinamente, a igrejinha ficou repleta de uma vivíssima luz e Francisco viu sobre o altar o Cristo e à sua direita a sua Mãe Santíssima, circundados de uma multidão de anjos. Francisco, em silêncio e com a face por terra, adorou a seu Senhor.

Perguntaram-lhe, então, o que ele desejava para a salvação das almas. A resposta de Francisco foi imediata: “Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero pecador, te peço, que, a todos quantos arrependidos e confessados, virão a visitar esta igreja, lhes conceda amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas”.

O Senhor lhe disse: “Ó Irmão Francisco, aquilo que pedes é grande, de coisas maiores és digno e coisas maiores tereis: acolho portanto o teu pedido, mas com a condição de que tu peças esta indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra (Papa)”.

E imediatamente, Francisco se apresentou ao Pontífice Honório III que, naqueles dias encontrava-se em Perusia e com candura lhe narrou a visão que teve. O Papa o escutou com atenção e, depois de alguns esclarecimentos, deu a sua aprovação e disse: “Por quanto anos queres esta indulgência”? Francisco, destacadamente respondeu-lhe: “Pai santo, não peço por anos, mas por almas”.

E feliz, se dirigiu à porta, mas o Pontífice o reconvocou: “Como, não queres nenhum documento”? E Francisco respondeu-lhe: “Santo Pai, de Deus, Ele cuidará de manifestar a obra sua; eu não tenho necessidade de algum documento. Esta carta deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas”.

E poucos dias mais tarde, junto aos Bispos da Úmbria, ao povo reunido na Porciúncula, Francisco anunciou a indulgência plenária e disse entre lágrimas:”Irmãos meus, quero mandar-vos todos ao paraíso!”

(Fonte: http://www.franciscanos.org.br/)