Em busca do sentido da vida e da felicidade

“Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16).

Nosso desejo mais profundo é encontrar o sentido da vida e ser felizes. Não apenas por um momento, mas sempre e plenamente. Desejamos a realização total de nós mesmos, nas pequenas e nas grandes coisas. Nosso coração é feito para a beleza e para a felicidade, para amar e ser amado, para buscar a verdade e fazer o bem. Somos movidos pelo desejo e pelo anseio de realização na grande aventura da vida, na construção do nosso futuro, por meio de encontros e da amizade.

Ao mesmo tempo, somos limitados, Nossa experiência de vida inclui erros, injustiças e várias formas de sofrimento. Contudo, o desejo do coração é o de infinito. Este sonho, descrito por grandes santos, místicos e artistas, corresponde ao nosso anseio por Deus: “Fizeste-nos para ti, Senhor, e o nosso coração está inquieto até que repouse em ti”, rezou Santo Agostinho (Confissões, I, 1).

Este desejo de encontrar Deus e de busca do infinito manifesta-se, ao longo da história, de várias formas, particularmente por meio das diferentes religiões. Na verdade, são muitos caminhos para entrar em comunhão com o Mistério do Amor. Na sua busca, o homem e a mulher se deparam com o desconhecido, percebem sua limitação e o grande desafio de descobrir o rosto de Deus em sua transcedência e no rosto dos irmãos e irmãs, particularmente, dos pobres e dos sofredores (cf. Mt 25, 35-36).

Texto extraído do livro Sou Católico, vivo minha fé, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)