Movimento Comunhão e Libertação relança livro do fundador com prefácio do Papa Francisco

No próximo dia 23 de novembro, o Movimento Comunhão e Libertação relançará o livro “O senso religioso”, escrito por Dom Luigi Giussani – fundador do Movimento -, e cujo prefácio é da autoria do Papa Francisco. A obra é o primeiro volume do PerCurso, uma série de três livros nos quais o autor resume o seu itinerário de pensamento e experiência. O evento, que contará com a presença do Arcebispo de São Salvador da Bahia, Primaz do Brasil, Cardeal Dom Sergio da Rocha, acontecerá às 19h30, no auditório da Fundação Instituto Feminino da Bahia (Rua Politeama de Cima, nº 2, Politeama, Salvador). A entrada será gratuita.

Sobre a obra

Neste primeiro volume, o autor identifica no senso religioso a própria essência da racionalidade e a raiz da consciência humana. Para ele, o senso religioso se coloca no nível da experiência elementar de todo homem, lá onde o eu se faz perguntas acerca do significado da vida e da realidade. É a realidade, com efeito, o que põe em movimento as interrogações sobre o significado exaustivo da existência, e o conteúdo do senso religioso coincide com essas perguntas e com qualquer resposta que a elas se dê.

Dom Giussani guia o leitor até a descoberta daquele sentido original de dependência que é a maior e mais sugestiva evidência para o homem de todos os tempos, uma descoberta que exalta a razão como capacidade de dar-se conta da realidade segundo a totalidade dos seus fatores. No último capítulo do livro, o autor mostra que o homem – cuja natureza é exigência de verdade e de realização, isto é, de felicidade – empenhado com a própria humanidade, intui a resposta implicada no próprio dinamismo original: aqui se introduz a hipótese da revelação, ou seja, de que o Mistério desconhecido tome iniciativa e se faça conhecer encontrando o homem. O cristianismo tem a ver com o senso religioso justamente porque se propõe como resposta imprevisível, e mesmo assim plenamente razoável, ao desejo do homem de viver descobrindo e amando o próprio destino.