Patrono dos diáconos permanentes, São Lourenço recebe homenagens na Arquidiocese de Salvador

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Para louvar e agradecer a Deus pela vocação do diácono permanente, na próxima segunda-feira, dia 10 de agosto, o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Cardeal Dom Sergio da Rocha, presidirá a Missa na festa de São Lourenço, às 17h30, na Catedral Metropolitana Transfiguração do Senhor (Catedral Basílica), localizada no Terreiro de Jesus. Em obediência aos protocolos da prefeitura e do Governo do Estado, que determinam a presença do número reduzido de fiéis, a Celebração Eucarística será transmitida, ao vivo, pelas redes sociais da Arquidiocese de Salvador (Facebook: @ArquidioceseSalvador e Instagram: @arquisalvador) e pela Rede Excelsior de Comunicação (AM 840 e FM 106, 1).

O ministério diaconal possui três dimensões: o serviço da Palavra de Deus, o serviço da Caridade e o serviço da Liturgia. “O diaconato tem uma importância muito grande na Igreja, que é servir ao bispo onde ele precisar: nas pastorais sociais, na liturgia, na formação, na administração de bens. Também tem a função de catequista, de formador, de orientador da comunidade O diácono pode celebrar batismo, exéquias, assistir aos casamentos; fazer a exposição e dar a bênção com o Santíssimo Sacramento, além de dar diversas bênçãos na Igreja. O diácono é configurado ao Cristo Servo”, afirma o presidente da Comissão Arquidiocesana de Diáconos, diácono Raimundo Moreno.

Para ser diácono permanente, o homem deve ser celibatário ou casado, de boa reputação, de frequência na pastoral da Igreja, de frequência eucarística, ter o mínimo de 35 anos e, sendo casado, ter o mínimo de cinco anos de vida matrimonial, além de ter um bom relacionamento com a família e com a esposa. Sendo observado pelo pároco da paróquia onde atua, ele pode ser indicado ao diaconato. “Precisa ser, de fato, um homem cuidadoso, temente a Deus, piedoso, que esteja à serviço da Igreja. Neste caso inicia-se um processo de formação na Escola Diaconal, que dura quatro anos, além de oficinas que duram em torno de um ano. Se aprovado, recebe o primeiro grau da ordem pela imposição das mãos do bispo”, diz o diácono Moreno.

Festa de São Lourenço

Primeiro dos diáconos, Lourenço servia na Igreja, em Roma, durante meados do século III e, entre os muitos serviços, era também responsável pela administração dos bens da Igreja que sustentava os mais necessitados. Diante da perseguição do Imperador Valeriano, o prefeito local exigiu de Lourenço os tesouros da Igreja, para isto o Santo Diácono pediu um prazo, o qual foi o suficiente para reunir no átrio os órfãos, os cegos, os coxos, as viúvas, os idosos… todos os que a Igreja socorria, e no fim do prazo – com bom humor – disse: “Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda parte”.

Sentindo-se iludido, o prefeito sujeitou o santo a diversos tormentos, até colocá-lo sobre um braseiro ardente. São Lourenço, que sofreu o martírio em 258, não parava de interceder por todos, e mesmo assim encontrou no Espírito Santo força para dizer no auge do sofrimento na grelha: “Vira-me que já estou bem assado deste lado”.

A Roma cristã venera o santo espanhol com a mesma veneração e respeito com que honra seus primeiros Apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estevão em Jerusalém, isso mesmo o foi São Lourenço em Roma.

Com informações históricas da Canção Nova.