Exposição destaca peças que fazem memória à Paixão de Cristo

A Arquidiocese de Salvador (através da Pastoral da Cultura – PasCult), e o Museu Abelardo Rodrigues realizam, até o dia 21 de março, uma exposição que destaca peças do Núcleo da Paixão de Cristo: “Crucificado”, “Nossa Senhora das Dores”, “Maquineta” e “Senhor dos Passos”, datadas dos séculos XVII, XVIII e XIX respectivamente, e que reúnem aspectos simbólicos cristãos inseridos no contexto da Semana Santa.

A visitação é gratuita e pode ser realizada nos horários de funcionamento do museu, sendo de terça à sexta das 12 às 18h, e aos fins de semana e feriados, das 12 às 17h. O museu está localizado no Palácio da Aclamação (rua Gregório de Matos, nº 45 – Pelourinho).

O Museu Abelardo Rodrigues

O colecionador pernambucano Abelardo Rodrigues (1908-1971) reuniu ao longo de sua vida uma das mais importantes coleções, composta por mais de 800 objetos, que revela a trajetória histórica e artística da arte sacra cristã no Brasil, percorrendo o Barroco e o Neoclássico, suas formas de representação e devoção, aproximando o humano do sagrado.

Inaugurado em novembro de 1981, o Museu Abelardo Rodrigues preserva uma das mais importantes coleções de arte sacra do país, reunida pelo pernambucano que dá nome ao Museu. O acervo de Abelardo Rodrigues foi adquirido pelo Governo da Bahia em 1973, após uma longa disputa judicial com o Estado de Pernambuco, conhecida, na época, como “Guerra Santa”. As peças chegaram a Salvador em 1975.

Apresenta peças datadas dos séculos XVII ao XX, confeccionadas em diversos materiais, a exemplo de madeira, barro cozido, marfim, pedra sabão e metal. São oratórios, miniaturas, imaginária, crucifixos, imagens de Roca, maquinetas, crucificados, mobiliário de devoção, objetos de origem brasileira, principalmente nordestina, como também de procedência europeia. Neste universo, destacam-se obras com características orientais que fogem completamente ao traçado barroco marcante na coleção. O acervo reúne exemplares da imaginária erudita e popular, esta, registrando imensa variedade de influências regionais.

Fotos e informações do Núcleo de Comunicação – Ascom Dimus