Maria, Mãe da Igreja

A Igreja tem também uma Mãe: Maria, mãe do Filho de Deus encarnado. Ao tornar-se mãe de Cristo, ela tornou-se mãe de todos os membros do seu corpo, que é a Igreja. O discípulo que estava ao pé da Cruz e recebeu Maria como mãe representava todos os discípulos de Cristo (cf. Jo 19, 25-27).

Maria de Nazaré foi a mulher escolhida para ser a mãe do Filho de Deus. Ela concebeu o Filho de Deus, Jesus Cristo, por obra e graça do Espírito Santo. Por isso podemos chamá-la Mãe de Deus, pois ela é a mãe de Jesus, homem e Deus. Ela foi escolhida para esta missão e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Deus a preservou do pecado desde sua concepção. Por isso, a Igreja a proclama Imaculada e cheia de graça.

Maria é chamada Virgem – a sempre Virgem Maria, antes, durante e depois do parto. Isto significa que Jesus foi concebido em seu seio apenas pelo poder do Espírito Santo. Jesus é o filho do Pai Eterno segundo a natureza divina; e filho de Maria, segundo a natureza humana. Quando dizemos que Jesus nasceu da Virgem Maria, afirmamos que Jesus é o Filho de Deus e somente Deus é o Pai de Jesus. É isso que ensinam os Evangelhos (cf. Lc 1, 26-35; Mt 1, 18-21).

A Igreja Católica afirma, na sua fé, que Maria, terminada a sua vida na terra, foi elevada em corpo e alma ao céu, onde ela já participa da plenitude da salvação, da qual nós participaremos no final dos tempos (cf. CIC 966). Maria é a figura maternal da Igreja, discípula fiel e modelo de fé para nós. Nós a veneramos, por isso, como Mãe da Igreja.

Texto retirado do livro Sou católico, vivo minha fé, página 58.