Missa presidida por Dom Marco Eugênio celebra o dia de Santa Clara

O bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Marco Eugênio Galrão Leite de Almeida, presidiu a Celebração Eucarística que encerrou o tríduo em homenagem a Santa Clara de Assis, no Abrigo Mariana Magalhães, nesta terça-feira. Localizada nos Barris, a casa de acolhimento tem como protetores a padroeira da televisão e São Francisco. Foi ele quem inspirou Santa Clara a abrir mão da riqueza e da vida tranqüila ao lado da família para seguir Jesus de forma radical, em 1212, aos 18 anos.

“Todo santo, nos diz o papa Bento XVI, são uma interpretação viva da Sagrada Escritura. O exemplo de Santa Clara no amor à pobreza inspirou toda essa caminhada franciscana no lado feminino. É isso que estamos celebrando hoje: esta Santa que foi capaz de imitar São Francisco e renunciar a posse da vida terrena para possuir o único absoluto que é Deus”, resumiu o bispo.

Durante a homilia, inspirada nas reflexões do papa Bento XVI, Dom Marco Eugênio contextualizou a decisão de Santa Clara ao ser atraída por Deus para a total desapropriação. Ele explicou que a motivação dela foi igual à que moveu São Francisco, autor de uma frase que se tornou amplamente conhecida: ‘Pela graça de Deus, tornei-me um homem livre e servo do Deus Altíssimo’, disse o Santo. O bispo trouxe a ideia de que a natureza humana foi criada para a santidade, de modo que quanto mais o ser humano se aproxima desse ideal, mais livre se torna.

O abrigo Mariana Magalhães é a expressão de toda a caridade feita pelas franciscanas seculares e por isso, as 70 idosas acolhidas no local celebram todas as datas relacionadas aos patronos da casa, Santa Clara e São Francisco de Assis. “temos atividades diárias, como a reza do terço e a adoração, mas nas datas festivas acontecem o tríduo e as Celebrações Eucarísticas”, explica a ministra da casa, Joanice Santana.

Fotos: Luana Assiz