Dia do Diácono: Cardeal Dom Sergio da Rocha presidiu a Santa Missa

Neste sábado, 10 de agosto, a Igreja celebrou a memória litúrgica de São Lourenço, padroeiro dos diáconos permanentes, e, portanto, o Dia do Diácono. Para louvar e agradecer a Deus pelos homens que se dedicam no serviço a Deus e ao próximo, o Arcebispo de São Salvador da Bahia, Primaz do Brasil, Cardeal Dom Sergio da Rocha, presidiu a Santa Missa no Santuário Nossa Senhora de Fátima (Garcia).

“São Lourenço permaneceu firme e fiel e, naquele momento do martírio, ele soube dar testemunho das verdadeiras riquezas dos bens da Igreja: os pobres. Hoje bendizemos a Deus por ele e queremos rezar por cada um dos nossos diáconos. O testemunho é parte essencial da vida da Igreja”, disse Dom Sergio.

No Santuário estavam presentes os diáconos permanentes da Sé Primacial do Brasil, acompanhados das esposas. Atualmente, a Arquidiocese de Salvador conta com 114 diáconos permanentes, entre incardinados residentes, incardinados não residentes e residentes não incardinados, que vivem as três dimensões deste ministério: o serviço do altar, o serviço da Palavra e o serviço da caridade.

O Dia dos Diáconos é celebrado em 10 de agosto por ser a data do martírio de São Lourenço. Primeiro dos diáconos, Lourenço servia na Igreja, em Roma, durante meados do século III e, entre os muitos serviços, era também responsável pela administração dos bens da Igreja que sustentava os mais necessitados. Diante da perseguição do Imperador Valeriano, o prefeito local exigiu de Lourenço os tesouros da Igreja, para isto o Santo Diácono pediu um prazo, o qual foi o suficiente para reunir no átrio os órfãos, os cegos, os coxos, as viúvas, os idosos… todos os que a Igreja socorria, e no fim do prazo – com bom humor – disse: “Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda parte”.

Sentindo-se iludido, o prefeito sujeitou o santo a diversos tormentos, até colocá-lo sobre um braseiro ardente. São Lourenço, que sofreu o martírio em 258, não parava de interceder por todos, e mesmo assim encontrou no Espírito Santo força para dizer no auge do sofrimento na grelha: “Vira-me que já estou bem assado deste lado”.

Fotos: Sara Gomes