Com o objetivo de formar catequistas para a realidade de uma catequese cada vez mais inclusiva, o Serviço Arquidiocesano de Animação Bíblico-catequética promoveu, neste sábado, 22 de fevereiro, um simpósio que reuniu cerca de 400 pessoas no Auditório Cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, da Cúria Metropolitana Bom Pastor, localizada em Salvador.
O evento teve início com a oração, seguida de uma palavra de abertura. Como parte da programação, a psicóloga e neuropsicóloga, Sarah Sampaio, abordou o tema “Percepção, diagnóstico e caminhos para uma inclusão efetiva”; e a mestranda em Educação Especial e Inclusiva, Cássia Karine, destacou a “Catequese Inclusiva: o que é e como fazer”.
“Este é um tema importante e atual tão necessário para a vida das nossas paróquias e comunidades. Esta formação é também um carinho e um cuidado para com todas as pessoas que necessitam dessa catequese, para que também possam fazer o seu encontro pessoal com Jesus e professar a nossa fé. Que os nossos catequistas sejam cada vez mais capacitados e abençoados nesta missão”, disse Dom Dorival.
Outro assunto abordado foi “a questão dos surdos – quais dificuldades enfrentam no mundo e na Igreja”, orientado por Roberta Cantuária, que é mestranda em Inclusão, professora e tradutora de Libras e membro da Pastoral dos Surdos na Arquidiocese de Feira de Santana. Ao iniciar, Roberta conversou com os participantes através da língua de sinais, chamando, assim, atenção para a importância de os catequistas estarem preparados para acolher pessoas com este e todos os outros tipos de deficiência. “Quando eu respeito a língua de sinais, eu também respeito a espiritualidade da pessoa surda e ela se vê ali, naquele espaço”, disse.
“Este tema, nós pensamos em oferecer com o intuito de responder a um chamado que está ocorrendo muito na catequese, que é a inclusão. Nós estamos com muitos casos de crianças, jovens e adultos que desejam receber os Sacramentos de Iniciação à Vida Cristã, e que necessitam de uma catequese inclusiva. Então, pensamos neste formato de Simpósio, mas também em trabalho de grupo para que possamos abordar sobre como o tema será aplicado na catequese em nossa Arquidiocese”, disse José Carlos Santos Silva, secretário do Serviço Arquidiocesano de Animação Bíblico-catequética.
Para quem teve a oportunidade de participar da formação, a atividade foi considerada ímpar diante da importância. “Cada vez mais, essa demanda sobre a questão da inclusão nas nossas paróquias tem sido crescente. Este é um fator que observamos na sociedade e também nas nossas Igrejas, assim os nossos catequistas precisam estar preparados para acolher as crianças, adolescentes, jovens e até mesmo adultos da melhor maneira possível, e assim transmitir o Evangelho de acordo com cada especificidade”, disse Ronildo Sacramento dos Santos, catequista na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
“Um encontro como esse é muito importante, sobretudo na atualidade, pois temos nos deparado com inúmeras situações de crianças que trazem uma gama de dificuldades e particularidades. Então, participar de uma formação com o tema ‘Catequese Inclusiva’ é de suma importância para que consigamos lidar com cada particularidade, e assim tentar evangelizar da melhor maneira, ajudando as crianças a conhecerem a Jesus Cristo”, afirmou a catequista da Paróquia Senhor Bom Jesus dos Milagres, Carolina Santos da Costa.
Fotos: Sara Gomes
































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