Livro “DEUS OU NADA – Entrevista sobre a fé” chega às livrarias

Deus ou nadaEdições Fons Sapientiae, selo editorial da Distribuidora Loyola, leva às livrarias a controversa obra DEUS OU NADA – Entrevista sobre a fé, compilação de uma extensa entrevista que o cardeal guineense Robert Sarah concedeu ao jornalista e escritor francês Nicolas Diat. Neste livro estão expostos a essência do pensamento do cardeal africano, um extraordinário mestre espiritual, um grande homem por sua humildade, um sacerdote que diuturnamente fala de Deus, o Deus que ama. O prefácio do livro é da autoria do Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger

Há quem diga que a vida do Cardeal Sarah é uma espécie de milagre, pois traz uma sucessão de acontecimentos, aparentemente impossíveis de serem realizados sem a intervenção dos céus. Seguramente ela está edificada sobre a rocha da fé, o combate pela verdade de Deus, a humildade, a simplicidade e a coragem.

Nascido num pequeno povoado do continente africano, em uma família humilde da etnia coniagui, que vivia em uma modesta casa de alvenaria próxima à capital da Guiné, deixou a casa dos pais aos 11 anos para entrar no seminário menor, levando consigo apenas um tesouro, uma mala confeccionada pelo próprio pai.

Após ter sido ordenado sacerdote em um país carcomido por uma das mais sangrentas ditaduras da África, tornou-se, aos 30 anos, pelas mãos de Paulo VI, o mais jovem arcebispo do mundo e lutou com uma energia extraordinária para libertar o seu povo. João Paulo II o chamou ao Vaticano em 2001 para servir como secretário para a Evangelização dos Povos, o Papa Emérito Bento XVI o sagrou cardeal em 2010, e o Papa Francisco o fez um de seus mais próximos colaboradores, nomeando-o prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

Em DEUS OU NADA, o Cardeal Sarah fala sobre novos paradigmas da igreja que, por sua orientação, deveria ouvir muito mais os católicos procedentes de culturas onde a fé ainda é incipiente e ouvir muito menos os que estão preocupados com os problemas particulares das Igrejas do Ocidente.

Questões como o drama de abusos sexuais do clero até as grandes teses do mundo pós-moderno, que vive como se Deus não existisse, estão entre os diferentes temas que nortearam a entrevista que resultou na obra. Entre suas páginas, ainda se alternam intensas discussões sobre política, permeadas com a história de vida do cardeal e da igreja em sua terra natal. À família é dedicado o capítulo intitulado “As pedras angulares e os falsos valores” com os desafios pastorais da defesa da sacralidade da vida, da natureza sacramental do matrimônio, da santidade da família. O cardeal finalmente declara que a sua preocupação “é mais devido à forma como alguns estados e organizações internacionais estão tentando impor em todos os sentidos, etapas, muitas vezes forçados, a filosofia destrutiva do gênero”.

Texto e foto: assessoria de imprensa da Edições Fons Sapientiae