Cardeal Dom Sergio da Rocha presidiu Missa pelos 471 anos de criação da Diocese

Para celebrar os 471 anos de criação da Diocese de São Salvador da Bahia, o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Cardeal Dom Sergio da Rocha, presidiu a Santa Missa na Catedral Basílica do Santíssimo Salvador, na tarde desta sexta-feira (25). A Celebração Eucarística foi concelebrada pelo bispo auxiliar, Dom Valter Magno de Carvalho, pelos cônegos – que também louvavam a Deus pelos 471 anos de criação do Cabido Metropolitano – e por padres do clero. Quem também marcou presença foram os membros do Apostolado da Oração e os seminaristas.

Durante a homilia, o Cardeal falou sobre a importância desta data. “A decisão de criar uma Diocese no Brasil significava, naquele tempo, o reconhecimento não apenas da importância ou do crescimento da Igreja, mas da própria população; a importância política do Brasil. Por isso é que essa data é de especial importância para nós e para a Igreja Católica, mas ela também tem um significado sócio-político-cultural, ou seja: deveria também merecer atenção para além da própria Igreja. O vasto território da Diocese criada incluía todo o país. A comunidade católica, até então, sob a autoridade do Arcebispo de Funchal, na Ilha Madeira, tornava-se independente enquanto Diocese e sufragânea de Lisboa até ser constituída Arquidiocese pelo Papa Inocêncio XI, em 1676. A história da Arquidiocese de São Salvador da Bahia está entrelaçada com a história da cidade, primeira capital do país. A decisão do Papa atendia a um pedido do Rei de Portugal. Como Igreja Catedral, o Papa Júlio III designou a Catedral do Santo Salvador, de São Salvador ou do Santíssimo Salvador, como mais tarde foi bem confirmada por vários documentos pontifícios”, afirmou.

Dom Sergio destacou, ainda, que é fundamental que todos conheçam e destaquem a história. “Nós temos a graça de celebrar mais um aniversário de criação da nossa Arquidiocese, na época, como sabemos, Diocese, a primeira do Brasil. Salvador enquanto primeira Diocese brasileira tem uma história bela e longa que precisa ser conhecida e valorizada. Eu tenho insistido que muito na necessidade que nós de Salvador, nós da Bahia, nós do Brasil temos de conhecer mais a nossa história, temos de valorizar mais a história da nossa Igreja. Às vezes queremos que os outros reconheçam e valorizem, mas nem sempre nós fazemos bem a nossa parte. Por isso, precisamos valorizar essa data, assim como outras que dizem respeito a história da Igreja que nós temos a graça de pertencer”, disse.

Fotos: Sara Gomes