Uma Missa solene presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, scj, durante a manhã de hoje (6), na igreja de São Francisco (Pelourinho) marcou o início do ministério episcopal do bispo auxiliar Dom Hélio Pereira dos Santos na Arquidiocese de Salvador. Concelebraram os bispos auxiliares Dom Marco Eugênio Galrão Leite, Dom Gilson Andrade da Silva, Dom Estevam dos Santos Filho; o bispo de Camaçari (BA), Dom João Carlos Petrini; o bispo de Ruy Barbosa (BA), Dom André Whitte; pelo bispo de Palmeira dos Índios (AL), Dom Dulcênio Fontes de Matos, padres da diocese de Palmeiras dos Índios e da Arquidiocese de Salvador.

Dom Murilo apresentou o novo bispo e expressou a alegria de recebê-lo para o exercício da missão em Salvador. “Nós o acolhemos como um presente, um dom, uma graça. Seja bem-vindo aquele que vem em nome do Senhor. Nós o acolhemos Dom Hélio”, saudou. Além dos fiéis da Arquidiocese que foram acolher o novo bispo auxiliar, familiares e amigos de Dom Hélio também participaram da celebração.
Nomeado pelo Papa Francisco em 27 de abril deste ano, Dom Hélio recebeu a Ordenação Episcopal no dia 22 de julho. Nascido na cidade de Pão de Açúcar (Alagoas), teve sua ordenação presbiteral realizada no dia 19 de dezembro de 1996. O lema escolhido pelo novo bispo auxiliar foi “Ide e fazei meus discípulos” (cf. Mt 28,19).
A Igreja celebra hoje (6), a festa da Transfiguração do Senhor, titular da Catedral Basílica de Salvador. Em sua homilia, Dom Murilo recordou o significado da transfiguração de Jesus. “A transfiguração de Jesus foi a manifestação daquilo que estava escondido. Jesus era conhecido como o filho do carpinteiro. A vitória de Jesus deveria passar pelo calvário. A transfiguração é um sinal da glória de Deus. Era um sinal para os apóstolos de que o sofrimento da paixão não tinha a última palavra. A última palavra era a vitória da vida sobre a morte, sobre o pecado. Os momentos de tabor, de alegria, nos ajudam a nos prepararmos para a vida cotidiana”, afirmou o Arcebispo.

Ao final da Missa, o bispo de Palmeira dos Índios (AL), Dom Dulcêncio, dirigiu uma mensagem ao bispo auxiliar. “A Igreja diocesana de Salvador foi protocatequista não só desse imenso país, mas da América latina. A Bahia com sua beleza cativará o coração desse prelado alagoano. Rogo a Virgem do Amparo, padroeira de Palmeira dos Índios, que ela sempre o acompanhe com sua materna proteção. Ela não o abandonará”, afirmou.
Em seguida, Dom Hélio também se dirigiu aos fiéis e pediu que o acompanhassem com suas orações. “Neste dia a minha atitude não pode ser diferente, só tenho gratidão a Deus pelo chamado a essa missão. Missão de comunicador da esperança que é Jesus Cristo, de anunciar o amor de Deus. Esta missão me assusta pela sua imensa responsabilidade. Mas não estou sozinho, conto com a oração de todos. Depois de 20 anos de sacerdócios agora chego a essas terras para crescer com esse povo e ajudá-lo a perceber a presença de Deus. Estaremos sempre unidos pelo poder da oração”, desejou.
Bênção Apostólica – Os fiéis presentes na Missa Solene de hoje receberam a Bênção Apostólica, primeira após o decreto publicado por Dom Murilo, no mês de julho. O decreto foi assinado em acordo ao Cerimonial dos Bispos, que permite ao bispo dar a Bênção Apostólica dentro de sua diocese, com indulgência plenária, três vezes por ano, nas festas solenes por ele designadas. As próximas datas nas quais os fiéis poderão receber a Bênção Apostólica serão: na Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora padroeira da Bahia, no dia 8 de dezembro, e na Festa do Senhor Bom Jesus do Bonfim, no segundo domingo após a Epifania do Senhor. Confira as fotos!
- Fotos: André Machado













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