
Mais de 1.400 ministros extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística se encontraram, neste domingo (7), no Colégio Antônio Vieira, durante a 8ª Jornada Arquidiocesana, que teve como tema “Eucaristia: Pão da Misericórdia” (Jo 6, 51). “Todos os anos nós fazemos esta jornada como parte da formação dos ministros. É um momento onde nós reunimos os ministros de toda a Arquidiocese e também é uma oportunidade de confraternização”, afirmou o diácono Augusto César Nascimento dos Anjos, que também é membro da coordenação do encontro.
A jornada teve início com uma Missa presidida pelo bispo auxiliar, Dom Gilson Andrade da Silva, que lembrou a importância do serviço dos ministros, de modo especial no atendimento aos doentes das comunidades. “É um ministério de suplência, porque o ministro propriamente da Comunhão é o sacerdote, bem como também o diácono. Mas como nós não conseguimos chegar a todos, e para que a Sagrada Comunhão possa ser recebida por todos os fiéis, se instituiu na Igreja este ministério extraordinário, especialmente para o atendimento aos doentes e idosos que não têm a oportunidade de comungar aos domingos na Missa”, disse.
Logo após a Celebração Eucarística, os participantes acompanharam a 1ª conferência do dia, conduzida pelo frei José Jorge Rocha. “Nós estamos neste Ano Santo da Misericórdia para descobrir, ou redescobrir, e valorizar exatamente isso: a prática da misericórdia no nosso cotidiano, na nossa vida. E certamente esses ministros extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística são também ministros da misericórdia, levando às pessoas esse consolo, esse alento que é Jesus vivo. Essa jornada se reveste de grande importância, revigora a vida individualmente dos ministros e ainda mais a vida da Igreja”, afirmou.
À tarde aconteceu a 2ª conferência, presidida pelo bispo auxiliar Dom Marco Eugênio Galrão e, logo após, os ministros puderam fazer perguntas sobre o ministério. O encontro foi encerrado com a adoração ao Santíssimo Sacramento.
Serviço extraordinário

Os ministros extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística são homens e mulheres de caminhada na vida da Igreja, geralmente convidados pelo pároco da paróquia a qual pertencem para assumirem esta função. Além de distribuir a Eucaristia nas Missas, os ministros devem auxiliar o sacerdote, levando o Corpo de Cristo aos doentes e enfermos que não possuem condições físicas para participarem das comunidades paroquiais.
“Normalmente é o padre que convida aquelas pessoas que ele percebe que na comunidade têm uma devoção especial, um carinho especial para com a Eucaristia; que têm uma formação para poder, também, instruir os seus irmãos; têm zelo pela Palavra de Deus e zelo pela salvação das almas, especialmente pelo cuidado dos doentes. Então, são essas pessoas que são escolhidas de acordo com as necessidades da paróquia”, salientou Dom Gilson.
Ministra há seis anos, Vanda Maria Santos vê o ministério como uma graça e um chamado de Deus. “Para mim é poder ajudar, principalmente quando a gente faz visitas como ministra, aos doentes, aqueles que não podem ir até a Igreja, e que a gente vai e leva Jesus até eles nas casas. Aí é gratificante quando a gente faz a visita, quando a gente vê aquele doente que está bem debilitado, mas que mesmo com a dificuldade de saúde tem aquela fé tão grande”, afirmou.
“É tanta responsabilidade. Eu já tinha sido acólita e o meu pai já tinha me explicado que eu estaria ali para defender o ministro que leva o Corpo de Cristo, defender de modo que eu pudesse morrer pelo Corpo de Cristo. Se acólito morre pelo Corpo de Cristo, imagine o ministro? Ele já sai pronto para a batalha! Então, eu estou me aprontando para me doar”, afirmou Marizélia da Silva Santiago, que se prepara para receber a investidura como ministra extraordinária.
Fotos: Sara Gomes








































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