O Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Cardeal Dom Sergio da Rocha, nomeou, recentemente, o padre Manoel de Oliveira Filho como o novo Vigário Episcopal para a Educação, Comunicação e Cultura. O sacerdote, que atualmente é o pároco da Paróquia Ascensão do Senhor, provedor da Irmandade São Pedro dos Clérigos e coordenador arquidiocesano e nacional da Pastoral do Turismo (Pastur), auxiliará, ainda mais de perto, o Cardeal nos assuntos que são exclusivos deste vicariato.
Para falar sobre esta nova etapa, o Setor de Comunicação da Arquidiocese de Salvador entrevistou o padre Manoel Filho. Confira:
Setor de Comunicação – Como o senhor recebeu a notícia de que seria nomeado como vigário episcopal para a Educação, Comunicação e Cultura da Arquidiocese de Salvador?
Padre Manoel Filho – Eu recebi com alegria e prontidão. Agradeço a Deus por desejar nossas possibilidades e aceitar nossas limitações para o Seu serviço. Acolhi com o desejo de fazer o melhor, em comunhão com Dom Sergio da Rocha e todo o Governo Arquidiocesano.
Setor de Comunicação – Padre, para que possamos entender melhor, o que é um vicariato e qual a função do vigário episcopal?
Padre Manoel Filho – Um vigário é um delegado do Arcebispo para atuar em uma determinada realidade territorial ou específica na vida Arquidiocesana. Então, o vigário é esse delegado à serviço de uma melhor articulação pastoral, para o que anúncio da Boa Nova de Jesus de Cristo possa chegar a todas as realidades do mundo.
Setor de Comunicação – Como será desenvolvido o trabalho neste Vicariato?
Padre Manoel Filho – Articulando ações já existentes e criando novas possibilidades. Penso muito na urgência de um diálogo fecundo com a realidade para além do mundo eclesial. A cultura, a educação e a comunicação são realidades que tocam a Igreja, mas que, também, extrapolam as estruturas da instituição eclesial e que precisam ser tocados pelo Evangelho, enquanto diálogo fraterno e acolhida amorosa.
Setor de Comunicação – O que muda, a partir de agora, para as pastorais da Educação, da Comunicação e da Cultura, e como o senhor define essa nova missão?
Padre Manoel Filho – As Pastorais têm identidade e missão próprias, que se mantêm e devem avançar. Estaremos próximos e articulados. A perspectiva da sinodalidade está muito presente no trabalho do Vicariato. Defino essa missão como um serviço sinodal à ação evangelizadora da Igreja.