Paróquia celebra a festa de Santa Teresinha do Menino Jesus

Santa Teresinha do Menino Jesus3Para celebrar a festa de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face, os devotos participam de um novenário até o dia 30 de setembro, sempre às 17h, na igreja dedicada à santa, localizada no Chame-Chame (rua Fernão Magalhães, 2). O tema central deste ano é A misericórdia transforma o mundo e o lema é Santa Teresinha: Missionária da Misericórdia.

No dia 26, além do novenário (às 17h), a comunidade participa, a partir das 7h, da VIII Caminhada dos Atletas de Santa Teresinha, saindo do Farol da Barra em direção à Matriz. Os participantes farão duas paradas: a primeira no Morro do Cristo e a segunda no quiosque em frente à Roça da Sabina. Ao chegarem à igreja farão o Ofício da Santa Teresinha, seguido de confraternização e café da manhã.

No dia dedicado à Santa Teresinha, 1º de outubro, haverá alvorada às 6h, seguida da oração de consagração; Teço das Rosas e Celebração Eucarística presidida pelo pároco, padre Antônio Rosélio de Oliveira. A Missa Solene será presidida pelo bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Gilson Andrade da Silva, às 18h.

A Santa das Rosas

Marie Françoise Thérèse Martin, jovem de transparente beleza, órfã de mãe aos 4 anos, criada em Lisieux, ao lado de um pai afetuoso e bom, aos 15 anos pôde ingressar, graças a um indulto especial, no Carmelo de Lisieux, onde já duas irmãs a haviam precedido e a terceira haveria de segui-las.

Percorreu a grandes passos o caminho rumo à santidade, “lançando a Jesus as flores dos pequenos sacrifícios”, que não eram pequenos, como não foi fácil a ascese sob o signo da “infância espiritual” — ditada não pela tendência toda feminina de fazer uso de diminutivos e de palavras carinhosas, mas por uma autêntica e robusta espiritualidade, em sintonia com a advertência evangélica de “tornar-se pequenos como as crianças”.

Nos nove anos de vida claustral, Teresa deixou uma marca profunda, oferecendo ao mundo cristão a surpreendente imagem de uma jovem freira que, embora relegada à estrita clausura do Carmelo, viveu imersa na vida eclesial. Isso a ponto de, em 1927, dois anos depois da canonização, ser proclamada padroeira das Missões, junto com são Francisco Xavier, e, em 1944, co-padroeira da França ao lado da guerreira Santa Joana d’Arc.

Pio X não hesitou em defini-la “a maior santa dos tempos modernos”. Em 19 de outubro de 1997, João Paulo II declarou-a Doutora da Igreja, a terceira mulher a receber esta homenagem, depois de Catarina de Sena e Teresa de Ávila.

Teresa de Lisieux queria ser tudo: guerreira, missionária, apóstolo. Depois teve a intuição: o amor! “No coração da Igreja, minha mãe, eu serei o amor”.

(Retirado do livro “Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente”, Paulinas Editora)