Nos dias 15 e 16 deste mês ocorreu na cidade de Salvador, na Organização Fraternal São José, mais um Encontro Regional de Comunicação da Cáritas Nordeste 3. Ao longo dos últimos 3 anos, este Regional tem buscado fortalecer a sua rede de comunicadores por meio de encontros anuais de formação. Durante o evento, comunicadores/as das Cáritas Arqui(Diocesanas) dos estados da Bahia e de Sergipe trocaram experiências, compartilharam vivências e aprenderam detalhes importantes a respeito do trabalho de um(a) comunicador/a que é também agente Cáritas.
Perguntas como “Qual o papel do comunicador na rede Cáritas?”; “O que nos une enquanto rede de comunicadores e comunicadores da Cáritas?” e “Como garantir que não estejamos reproduzindo o que é feito na grande mídia?” nortearam o rumo metodológico do encontro e embasaram os debates. Os/as participantes aprofundaram questões relacionadas à comunicação como direito humano e como utilizá-la de forma estratégia a serviço da missão da Cáritas.
O grupo fez um exercício prático de mapear fragilidades, fortalezas, ameaças e potencialidades relacionadas à comunicação para dentro e para fora da rede do Regional NE3 e partir daí traçaram estratégias para um plano de ação. Além disso, Gabriel Santiago, comunicador da Cáritas Diocesana de Irecê, dialogou sobre a comunicação voltada para a convivência com o semiárido e Henrique Oliveira, comunicador do Centro de Assessoria do Assuruá, sobre a construção de uma comunicação popular colaborativa.
Para André Luís de Oliveira, comunicador da Cáritas Arquidiocesana de Aracaju, o trabalho de um comunicador é importante para dentro e para fora da Rede Cáritas. Seu papel é de criar laços entre a comunidade e o trabalho desenvolvido pela Cáritas. É do comunicador a responsabilidade de visibilizar as ações e, mais que isso, mobilizar socialmente as pessoas envolvidas nessas ações. Como qualquer outro trabalho, o comunicador enfrenta barreiras, mas a troca de experiências, oportunizada por encontros como esse, torna os desafios mais fáceis de lidar, pois há um apoio fraternal entre os agentes Cáritas.
No final do encontro, as mochilas dos comunicadores saíram carregadas de materiais que servirão de base para a continuidade do processo formativo e eles, animados, para desenvolver tanto os atuais quanto os futuros projetos das instituições as quais fazem parte e a certeza de que o trabalho não deve parar.
Por Assessoria de Comunicação da Cáritas Regional NE3 (com contribuições de André Luís de Oliveira Santa Bárbara – Cáritas Arquidiocesana de Aracaju)



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