Na manhã deste sábado (9), o Auditório Cardeal Dom Geraldo Majella, no bairro do Garcia, foi palco do Seminário “280 anos da chegada da imagem do Nosso Senhor do Bonfim à Bahia – perpetuação da devoção”, parte da programação de encerramento do Jubileu que marca a chegada da imagem original do Cristo Crucificado a Salvador.
A mesa foi composta pelo Arcebispo de São Salvador da Bahia, Primaz do Brasil, Cardeal Dom Sergio da Rocha; bispo da Diocese de Setúbal (Portugal), Cardeal Dom Américo Manuel Alves Aguiar; pelo reitor da Basílica, cônego Edson Menezes; pelo presidente da Devoção do Senhor do Bonfim, Marcelo Sacramento; pelo presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), Joaci Góes; e do Cônsul de Portugal em Salvador, Ricardo Cortês.
O momento contou também com a presença de lideranças religiosas, representantes da Irmandade do Senhor do Bonfim, acadêmicos e membros da comunidade.
Em sua intervenção, Dom Américo refletiu sobre a perspectiva teológica das devoções aos santos, ressaltando que a veneração é um caminho que conduz a Cristo e fortalece a comunhão da Igreja. Já Joaci Góes abordou o tema “Perpetuação da devoção ao Senhor do Bonfim da Bahia: fé, inclusão e identidade popular”, destacando como a devoção moldou a cultura e a identidade baiana, sendo um símbolo de acolhimento e unidade.
O seminário foi aberto com a exibição de um vídeo sobre as homenagens ao Senhor do Bonfim, na festa deste ano – celebrada no mês de janeiro -, e encerrado com a bênção final do Cardeal Dom Sergio da Rocha. Ao final, os participantes acompanharam a saída ao som do Hino ao Senhor do Bonfim, executado com o acompanhamento de berimbau e atabaques, num gesto simbólico que reforçou a integração entre fé e cultura.
A programação jubilar, que teve início em 1º de agosto, encerra-se neste domingo (10), com celebrações na Basílica Santuário Senhor Bom Jesus do Bonfim, marcando oficialmente o fim das comemorações pelos 280 anos da chegada da imagem, trazida de Setúbal (Portugal) pelo Capitão-de-mar-e-guerra Theodózio Rodrigues de Faria, em 1745.
Fotos: Sara Gomes




























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